O abuso sexual é uma outra manifestação comum da violência sexual. Ocorre quando a criança ou o adolescente é usado para a satisfação sexual de uma ou mais pessoas mais velhas. As relações são impostas diante de ameaças de violência física, de métodos de convencimento ou sedução e, até mesmo, por coação exercida por uma pessoa mais rica, com mais status. O adulto sempre possui mais poder físico, psíquico e, algumas vezes, social, que crianças e adolescentes. O abuso sexual também pode ser praticado por adolescentes em relação a crianças.
A principal diferença entre o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes é que no abuso não há nenhum tipo de “moeda de troca”.
Quando é cometido por algum membro da família, o abuso sexual é chamado de intrafamiliar. Na maioria destes casos, o abusador é alguém em quem a criança ou o adolescente confia, ou seja, alguém com quem tem um vínculo afetivo significativo.
O abuso sexual extrafamiliar ocorre fora do ambiente familiar e doméstico. Mas, geralmente, também é praticado por uma pessoa próxima da criança ou do adolescente: vizinhos, amigos da família, educadores, médicos, responsáveis por atividades de lazer, líderes religiosos, etc. Apenas, eventualmente, o abusador é uma pessoa totalmente desconhecida.
O abuso sexual é cometido em todos os níveis sociais, econômicos, religiosos e étnicos. Isto significa que pode ocorrer em qualquer configuração de família, independentemente de poder aquisitivo, origem racial ou regional, religião, ocupação profissional dos pais, etc.
Crianças e adolescentes vítimas de violências, como o abuso sexual, costumam dar sinais do problema pelo qual estão passando, por isto, é muito importante dar atenção a alterações de comportamento ou de rotinas.
No caso do abuso sexual, estes sinais podem estar relacionados a: